segunda-feira, 4 de maio de 2009

Substituição que custou caro

No domingo, dia 26/04, por volta das 17 horas, o quarto árbitro levantou a placa informando substituição do Atlético, no clássico contra o Cruzeiro. O placar do Mineirão apontava 1x0 para o clube azul, e logo depois informou a entrada de Kléber no lugar de Márcio Araújo na equipe do Atlético. Aquela atitude do técnico Emerson Leão pode ser considerada o ato falho que resultou em sua demissão nesta madrugada, já que o 5x0 para o Cruzeiro foi o grande responsável pela sua saída.

O fatídico segundo tempo para os alvinegros, que resultou em mais quatro gols cruzeirenses pode ser considerado de grande responsabilidade de Leão. O técnico tirou do meio de campo composto por quatro volantes, o até então melhor entre eles, para empurrar o time para o ataque com a entrada de Kléber. Mas Lopes continuou parado, sem armar jogadas e muito menos defender. Tardelli e seu novo companheiro de ataque acabaram isolados na frente. Com isso o Cruzeiro deitou e rolou sobre os três volantes restante em campo, que acabou sendo apenas dois com a expulsão de Renan logo no inicio do segundo tempo.

Quem imaginaria que uma substituição mudaria totalmente o estilo de jogo do Atlético e abrindo a equipe para as investidas cruzeirenses. Leão não poderia imaginar a ineficiência dos três jogadores ofensivos do Galo, mas querendo ou não, aquela troca matou a saída de jogo e o Atlético se “prendeu” na defesa, esta que falhou em alguns lances de gol. Com o placar elástico e a revolta atleticana, o presidente Alexandre Kalil, que nunca escondeu sua preferência por Celso Roth, percebeu que talvez fosse hora de mudar o comando. E a certeza veio três dias depois com a goleada por 3x0 para o Vitória. No jogo de ontem, apenas a despedida não anunciada de Leão. O empate não adiantou nada e no início desta segunda-feira, Leão deixou o Atlético.

Surpreendentemente, o Galo já anunciou o novo treinador. Celso Roth chegou ao Atlético pela tarde e comandou o primeiro treino em Vespasiano. Ele já dirige a equipe no jogo de vida ou morte contra o Vitória no Mineirão.

Leão deixa o Galo após 15 vitórias, 04 empates e 04 derrotas. Sendo TRÊS para o rival Cruzeiro. Em 80 horas, o Atlético entrou em campo para as duas piores partidas do ano. Duas goleadas, que podem ter sido fatais, selando o fim da participação do clube no Mineiro e Copa do Brasil. Se Márcio Araújo tivesse permanecido em campo naquele domingo, e o Atlético não tivesse sido humilhado no Mineirão, hoje Leão poderia estar se explicando após uma disputa acirrada pelo título mineiro, ou até mesmo comemorando a conquista.
MAS AQUELA VELHA HISTÓRIA DE QUE O "SE" NÃO ENTRA EM CAMPO...

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