sábado, 16 de maio de 2009

A Fórmula 1 - Por Rêno Werneck

Para falar sobre o início da temporada da Fórmula 1 2009, convidei Rêno Werneck, estudante de jornalismo que acompanha de perto o esporte!

Leia abaixo a visão de Rêno sobre a atual categoria.

A temporada 2009 da F-1 tem gerado discussões e promovendo surpresas a cada semana. A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) tem anunciado novas regras constantemente e isso está fazendo com que os construtores, pilotos e o público fiquem cada vez mais irritados, a ponto de umas das principais escuderias anunciar essa semana que se o novo regulamento que diz respeito ao orçamento das equipes realmente vigorar em 2010 vai deixar a competição. A Ferrari se mostrou bastante irritada com a possibilidade de regras diferentes para quem estiver dentro do limite de custo e pra quem não estiver. Assim como no futebol e em outros esportes, a F-1 está virando cada dia mais política e deixando de ser de fato um esporte. A tentativa de deixar a competição mais equilibrada está na verdade transformando um esporte de grande audiência mundial em uma “guerra” entre milionários e regras que os limitam.

OS BRASILEIROS NA F-1:

Felipe Massa (Ferrari)
O piloto da Ferrari começou a temporada como o favorito da torcida brasileira e com uma grande expectativa de que o Brasil poderia comemorar um novo título. Porém, Felipe tem enfrentado dificuldades e vê a chance do título se tornar cada vez mais remota. Além de a Ferrari ainda não ter conseguido fazer seu carro se desenvolver como estávamos acostumados a ver, o xodó brasileiro assim como em 2008 volta a sofrer com a incompetência de sua equipe nas estratégias de corrida e nos boxes.

Nelson Ângelo Piquet (Renault)
Nelsinho estreou em 2008 trazendo consigo o grande nome do seu pai, mas na temporada passada não passou de um mero coadjuvante. Em 2009 não parece ser muito diferente, o piloto continua sem mostrar muito talento e nem carisma suficiente pra conquistar a torcida brasileira. Os torcedores até se mostraram dispostos a receber um novo ídolo, e mesmo levando em consideração a equipe mediana da qual faz parte, o filho de Nelson Piquet não conseguiu seu espaço no coração dos brasileiros.

Rubens Barrichello (Brawn)
Esse é brasileiro e não desiste nunca. Rubinho é o piloto recordista em número de grandes prêmios e em 2009 ganhou de Ross Brawn a chance de disputar o título da temporada. O dono da equipe estreante e líder do campeonato trabalhou com Barrichello na Ferrari e isso fez com que ele optasse pela experiência e deixasse pilotos jovens como o brasileiro Bruno Senna por exemplo sem ter sua oportunidade. A equipe Brawn tem brilhado muito e venceu quatro de cinco corridas com o britânico Jenson Button, enquanto o piloto brasileiro é apenas coadjuvante. Rubinho, apesar de todo apoio dos brasileiros, mostra que claramente é um piloto limitado, já que mesmo correndo com o melhor carro não consegue competir com seu único adversário: seu companheiro de equipe. Essa semana Barrichello voltou a discursar como na época de Ferrari, quando a equipe italiana nitidamente dava a preferência ao hexacampeão Michael Schumacher. Assemelhando-se muito com um bebê chorão o piloto brasileiro ameaçou encerrar a carreira caso a equipe dê preferência a Jenson Button. Até quando ainda temos que agüentar Rubens Barrichello?

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