sábado, 14 de março de 2009

Em campo... Amados! Fora... Contestados!

Carlos Caetano, apelidado de Dunga, dentro de campo tornou-se ídolo de grande parte dos brasileiros. Atuou em vários clubes tradicionais do país e uma boa passagem em alguns países, principalmente no Japão, onde fez uma legião de fãs.
Destacou-se na Copa de 1990, na Itália, com o seu estilo duro de jogar futebol. Em 1994, sua liderança em campo o transformou em capitão do Brasil, e mais tarde com a conquista do tetra, foi quem ergueu a taça de Campeão do Mundo. Em 1998, na França, jogou sua última Copa, e foi vice-campeão. Uma carreira brilhante dentro dos gramados, mas ao ser nomeado novo técnico da seleção brasileira em 2006, sua imagem passou a ser não mais de ídolo.

Com convocações muito questionadas e um estilo de jogo que não agradou a torcida brasileira, Dunga perdeu a imagem de guerreiro e batalhador para se tornar um burro para os brasileiros. Hoje, o nome Dunga não é tão bem quisto como antigamente. Mas isso não é exclusividade do técnico brasileiro.

Imaginem se algum dia você veria os argentinos questionando o seu Deus?! Pois é... Nesta semana, Diego Maradona foi criticado por vários torcedores da seleção nacional. Maradona, um dos maiores jogadores de futebol da história, tornou-se técnico da seleção argentina nos mesmos moldes de Dunga, sem nunca ter treinado um clube. A partir daí, duras críticas surgiram. Nos amistosos, bons resultados apaziguaram o relacionamento entre o técnico e torcedores, mas nos últimos dias, o atual ídolo argentino, Riquelme, anunciou que não jogaria mais pela seleção, devido o mal relacionamento com o técnico Maradona.

Desde este anúncio do jogador, vários torcedores que tem na imagem de Maradona um Deus, se voltaram contra ele. Eu estive na Argentina, em Fevereiro de 2008, e nunca vi tanta idolatria por um único jogador. Maradona está em todas as partes... Suas camisas são vendidas até hoje, o nome do craque está exposto em todos os locais, sua imagem trafega em carros como se fosse um santo abençoando seus fiéis. Depois de vivenciar isto, nunca pensei que veria frases como está: “Perdoai-vos, Román, eles não sabem o que fazem” e "Volte, Román. D10S não existe".

Portanto, a imagem de jogador consagrado, pode ser facilmente apagada pelo desempenho como treinador. Escolhas complicadas para quem esteve em campo e se consagrou e opta por ser técnico anos depois. Os torcedores não perdoam, e a imagem de ídolo pode se transformar em uma imagem duramente criticada.

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