terça-feira, 7 de abril de 2009

Cadê a “grana” para o futebol mineiro?

Que o futebol mundial tornou-se um imenso negócio financeiro não é novidade. Contratos milionários, parcerias grandiosas e transações exorbitantes... Essa é a realidade do nosso querido esporte. Ótima solução para o desenvolvimento do mesmo que cada vez mais se transforma em um espetáculo de altíssima grandiosidade.

Mas como todos os setores que envolvem investimentos, o futebol foi afetado pela crise... Sim, algumas pessoas dizem que não, mas basta olhar para a janela de transferências deste ano em relação ao ano passado, e ver que os magnatas espalhados pelo mundo afora se contiveram ao contratar os nossos jogadores.

Com o planeta em recessão, um novo tema foi lançado para as novelas futebolísticas. Se a exclusividade normalmente era para as transações de jogadores, agora os patrocínios dos clubes se transformaram em protagonistas.

No final de 2008 vimos o Vasco anunciar o fechamento com a Eletrobrás. Mas até hoje a camisa do Vasco não tem a marca. O Flamengo encerrou a parceria com a Petrobrás, de 24 anos de união. O Corinthians buscava o patrocínio beirando os 30 milhões de reais. Contentou-se com os 18 milhões oferecidos pela Batavo. (Clique nos clubes e leia mais sobre o assunto)

Diante deste cenário eu me pergunto... E o futebol mineiro? Será que não vai pintar nenhum patrocínio para os gigantes de Minas?
Até o momento, Atlético e Cruzeiro permanecem sem patrocínio para a temporada 2009. Fontes seguras confirmam que a FIAT ofereceu um valor bem abaixo do esperado para ambos os clubes, e para o contrato ser fechado, os dois times deveriam estar de acordo. O Galo foi contra.
O Cruzeiro lançou o novo uniforme antes mesmo de anunciar o patrocinador. Fechou contrato com a Reebok, como novo fornecedor de material esportivo, e adiantou o lançamento para a disputa do Copa Libertadores. Especulações afirmavam que uma empresa chinesa poderia estampar na camisa a sua marca. Mas o acordo não teve o acerto. Nem mesmo a competição continental atraiu os investimentos esperados pelo Cruzeiro.
Já o Atlético retirou os patrocínios do ano passado diante do fim do contrato. Jogou as partidas deste ano com o uniforme sem nenhuma marca e o presidente Alexandre Kalil afirma que se não pagarem o desejado, o Atlético permanecerá sem patrocínio.

O dinheiro logicamente fará falta aos clubes, que terão certa dificuldade para ajustar aos compromissos financeiros. Mas os torcedores estão em festa, ao poderem adquirir nas lojas as camisas tradicionais sem qualquer tipo de patrocínio. O azul e o alvinegro estão cada vez mais em destaque no futebol mineiro!

As camisas sem patrocínio, como antigamente! (Início de 1970 e Campeonto Mineiro 2009)

Um comentário:

  1. A pergunta que não cala é: Sem patrocínio, o Atlético terá dinheiro para levar o futebol até o final do ano sem atrasos? O Kalil diz que sim, tomara que ele tenha uma carta - ou um baralho inteiro na manga. Abs

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