quinta-feira, 23 de abril de 2009

Libertadores... Garra ou guerra?

A Copa Libertadores mexe com qualquer clube e com o coração dos torcedores. Um torneio místico, que devido à tamanha rivalidade entre os clubes sul-americanos acaba recebendo um clima de guerra quando a bola rola.
Sempre escuto os jogadores que disputam a tão tradicional copa dizendo:
“– Libertadores é outra história. É garra, raça, guerra o tempo inteiro...”

Logicamente é impossível discordar que o clima da competição é totalmente diferente dos demais campeonatos.
Os estádios com suas peculiaridades, a tensão a flor da pele, cada jogo uma decisão, diversos adversários em uma mesma partida, como clima, altitude, língua, além dos onze jogadores rivais.

Mas infelizmente, alguns jogadores têm levado a sério demais a frase que diz... LIBERTADORES É GUERRA!

Em vários jogos que tenho acompanhado, jogadas violentíssimas e agressões por todo lado. A rivalidade altíssima acaba se confundido com brigas e expulsões. E a tão charmosa Copa Libertadores acaba saindo prejudicada, pois o bom futebol fica em segundo plano.

Nos jogos dos brasileiros esta semana, ficou claro como a violência está exagerada. Palmeiras e Cruzeiro tiveram lances de bastante brutalidade.

No jogo contra a LDU, o jogador Marquinhos do Palmeiras, atingiu por trás o jogador Bolaños. Logo quando o equatoriano se levantou, eles se estranharam e o brasileiro o atingiu com um soco. Para não deixar por menos, Bolaños agrediu Marquinhos com uma cabeçada e ambos deixaram o campo com o vermelho. Além do cartão as camisas saíram vermelhas de mancha de sangue.

No Mineirão, o atacante do Cruzeiro, Kléber, foi agredido de maneira covarde em um lance que o arbitro da partida não viu. Edwin Tenório deferiu um soco no rosto do atleta brasileiro, que reclamou, mas viu o lance seguir sem ser marcado o pênalti. A partida terminou com três expulsões e a agressão do zagueiro em Kléber ficou barata.

Garra e raça são completamente diferentes de violência. Que a palavra guerra fique apenas na frase, e nada mais que isso!

E por aí vai... Muitos cartões vermelhos, clima hostil e cada vez mais a violência faz a Copa Libertadores parecer um campo de batalha, como nos anos que Simon Bolívar, José de San Martín, Antônio José de Sucre entre outros, conquistaram a América.

Um comentário:

OBRIGADO PELO SEU COMENTÁRIO!

Veja também:

* SEÇÕES ESPECIAIS
* RANKING DO BLOG ROLA A BOLA!
* TROFÉU FINO DA BOLA!

Está tudo no menu ao lado!

Ajude a divulgar o "Blog Rola a Bola!" e volte sempre!