terça-feira, 3 de novembro de 2009

Gracias Sorín!

Cabeludo, sotaque castelhano e aparência carrancuda. Sim, estou falando de um argentino. Capitão da seleção hermana em diversas oportunidades, ele atuou no Brasil em um único clube e conseguiu algo bastante difícil: ser amado por brasileiros independente de sua nacionalidade. Esta foi sem dúvida a maior conquista de Juan Pablo Sorín.

Do Argentinos Juniors para o mundo, com excelente passagem pelo Cruzeiro, chegou o momento de despedir de Sorín. Aos 33 anos o jogador se despedirá do futebol nesta quarta-feira, em um amistoso entre o seu primeiro clube e o clube de seu coração, a Raposa de Minas Gerais. O Mineirão será o palco deste adeus entre o futebol e o argentino.

Quem acompanhou seu futebol sabe o porquê de ser um jogador diferenciado. Um coringa argentino que com sua vasta cabeleira se fazia presente em todo o campo. Nada de jogadas de pura categoria ou toques desnecessários. Sorín era objetivo e mais nada... Um futebol sem firula, mas de muita competência. Sua principal qualidade sempre foi a sua raça e determinação.

Não existia bola perdida. Na marcação, um leão em campo. No apoio ao ataque, um guerreiro. E foi assim que Sorín conquistou o respeito e idolatria da torcida cruzeirense... E será assim que o argentino será lembrado eternamente.

Foram 126 jogos, 18 gols pelo clube brasileiro. Porém uma partida e um gol podem resumir essa linda passagem pelo Cruzeiro. A Final da Copa Sul-Minas de 2002, no Mineirão, contra o Atlético-PR.

Era a sua partida de despedida antes de ir para o futebol europeu...
Sorín recebeu o cruzamento vindo da direita e com a perna esquerda, tocou para o fundo das redes, fazendo o gol do título da competição. Na cabeça, os cabelos embolados a faixa que estancava o sangue de um corte na testa. O médico pediu sua substituição, mas o argentino não aceitou deixar o gramado e retornou ao jogo. E foi machucado, com sangue na camisa, que Sorín deixou o Mineirão naquela noite após a conquista. Seu último ato foi erguer a taça e comemorar ao lado de seus torcedores...

Aquele foi um até breve que reuniu raça, dor, amor e mais um título cruzeirense...

A partida contra o Argentinos Juniors, esta sim, será um adeus. Uma despedida lamentável de quem só fez bem ao futebol mundial.

Obrigado Sorín!
Pelas memoráveis atuações que uniram Brasil e Argentina dentro das quatro linhas!

Um comentário:

  1. O Sorín jogou muita bola e uniu Brasil e Argentina.

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